quinta-feira, 30 de abril de 2020

coisas das onze da noite

Há dias que se desfazem como flocos de neve a derreterem na minha mão. Há dias em que o melhor seria passar o dia todo em sonhos profundos, enfeitiçados por uma utopia qualquer. Há dias em que fico embriagada de tanta mágoa. Há noites que as lágrimas escorrem pela face como os pingos de chuva que caiem lá fora. Há noites que só desejava que tais pensamentos tenebrosos não afundassem o coração. Há dias que nem deviam ser dias. Há noites que não deviam ser noites. 

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